quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quase 80% das adolescentes estão vulneráveis na internet, aponta estudo

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 23 de setembro de 2010 às 08h30
Atualizada em 23 de setembro de 2010 às 08h54

Levantamento realizado pela CPP Brasil revela que apenas um terço sabe como denunciar uma situação de perigo online. 
 
Levantamento realizado pela CPP Brasil (Parceria para a Proteção da Criança e do Adolescente) revela que quase 80% das adolescentes não se sentem seguras na internet, mesmo estando cientes dos perigos. E pior: apenas um terço sabe como denunciar uma situação de perigo online.

O estudo é parte da publicação internacional da ONG Plan "Fronteiras Digitais e Urbanas: Meninas em um ambiente em transformação" ("Digital and Urban Frontiers: Girls in a Changing Landscape").

O documento é um retrato de como as tecnologias de comunicação e informação (TICs) têm impactado a vida das jovens em todo o mundo, bem como os riscos a que elas se expõem nesse ambiente.

Os principais pontos da pesquisa no Brasil são:
  • 84% das meninas possuem um celular;
  • 60% disseram saber sobre os perigos online;
  • 82% já utilizaram a Internet e 27% disseram estar sempre online;
  • Quanto mais conhecimento e consciência elas têm sobre as TICs, maior o grau de segurança que sentem online;
  • 79% das meninas disseram que não se sentiam seguras na internet;
  • Quase metades das meninas que responderam à pesquisa afirmaram que seus pais sabem o que elas acessam;
  • Somente um terço sabe como relatar um perigo na web;
  • Quase 50% das meninas disseram que gostariam de encontrar pessoalmente alguém que tenham conhecido online.

Leia a matéria na integra em IDGNow

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Caixa de entrada: onde mora o perigo


A utilização inadequada do servidor de e-mails pode ser a porta de entrada para as mais diversas "pragas" virtuais. Hoje em dia, alguns tipos de vírus e de trojans são pouco perto do que se pode encontrar em um correio eletrônico mal protegido. Na maioria das vezes, a inabilidade do usuário é a principal causa. Não são raras as pessoas que divulgam aleatoriamente seus endereços de e-mails, ou retransmitem mensagens em massa como piadas, fotos, correntes e outros sem utilizar a opção "cópia oculta", expondo os dados de contato de centenas de pessoas.

Outra maneira de pulverizar dados pessoais na web é através de formulários de websites, onde, aparentemente, há algo de interesse de quem navega. Dessa forma, outro sem número de e-mails são copiados e incluídos em listas que são vendidas pela internet e, até mesmo, nas ruas. Esse tipo de ação é considerada ilegal, no entanto, costuma ser praticada indiscriminadamente pelos criminosos do cyber espaço.

Os golpes virtuais utilizam-se de duas armas para atrair os usuários: aguçar a curiosidade e oferecer benefícios. Quem nunca recebeu e-mails com a oferta de algo que realmente estava querendo? Como é possível, coincidência? Ocorre que, quando acessamos um site e navegamos por ele sem ter conhecimento de sua "política de privacidade", concordamos, muitas vezes ingenuamente, com os métodos de obtenção de informações desse web site.

A política de privacidade e de uso de dados contém informações que todo usuário deve saber antes de postar qualquer informação. Mas, na prática, o que acontece é justamente o contrário. Navegamos e "clicamos" em tudo o que nos interessa sem critério e, quando percerbemos, nossos e-mails estão em uma lista para o recebimento de mala direta e, pior, ficamos abertos para qualquer outro tipo de conteúdo.

O código de e-mail marketing estabelece que as bases de e-mails devem ser opt-in ou soft opt-in. Ou seja, os destinatários devem ter solicitado o recebimento das mensagens enviadas (opt-in) ou o remetente deve ter uma relação comercial ou social já estabelecida com o destinatário e passível de comprovação (soft opt-in). Do contrário, o recebimento desses e-mails é ilegal, e as mensagens não devem ser abertas, porém, essa regra raramente é respeitada.

Para evitar dissabores, o segredo é a informação. É preciso estar muito atento aos detalhes, pois são eles que levam o internauta despreparado a uma cadeia de situações que normalmente resultam em golpes. Ainda mais importante do que ser ter a informação é saber usá-la de forma correta. Faça a experiência e verá como seu PC, ou até mesmo uma rede inteira ficarão muito mais protegidos!

Fonte: Trustsign
Sobre o Autor:
Marisa Viana é gerente comercial da TrustSign, empresa especializada em segurança da informação.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Seis Mitos da Governança Corporativa

O CEB (Corporate Executive Board) divulgou recentemente um artigo bastante interessante sobre os Seis Mitos da Governança Corporativa. Segundo o artigo, a Governança Corporativa deve ser revisada constantemente. As recessões em alguns países têm impulsionado um aumento no comportamento fraudulento, aumentando os desafios dos executivos em melhorar a detecção e táticas de mitigação. Os seis mitos resumem as soluções mais comentadas pelos gestores.

Mito 1: Você não pode esperar um retorno sobre os investimentos em Governança Corporativa

Realidade: Embora muitas empresas vejam os investimentos em Governança Corporativa como despesas obrigatórias, poucas percebem que podem obter retornos significativos, direto ou indiretamente.

Fato: Na Ásia e na América Latina os investidores pagam um ágio médio de 22% para as empresas com boa Governança Corporativa. Além disso, empresas com boa Governança Corporativa recebem melhores avaliações de crédito e taxas de juros.

O que fazer: Não visualize os investimentos em Governança Corporativa como um mal necessário, mas sim como uma oportunidade de mitigar os riscos, melhorar a imagem da empresa e gerar retornos positivos para a organização.

Mito 2: Liderança ética se traduz em boas práticas de Governança

Realidade: Embora seja importante que a administração mantenha os mais altos padrões éticos, é preciso perceber que a maioria das fraudes de menor escala ocorrem entre os colaboradores da área operacional. Isso pode afetar o fluxo de caixa podendo ter consequências devastadoras para o mercado e órgãos regulamentadores.

Fato: Despesas relacionadas com fraudes e outros conflitos de interesse por parte dos trabalhos de nível operacional são menos propensas de serem divulgados, embora 83% dos colaboradores duvidarem da ética profissional de seus colegas. São estimados que 60% a 80% das más condutas financeira não são identificadas.

O que fazer: Implementar controles a nível de entidade (ELC - Entity Level Controls) e controles internos para estabelecer níveis de padrões éticos para a área operacional. Isso envolve conscientização ética rigorosa em todos os níveis organizacionais, capacitando principalmente os gerentes de nível intermediário para atuar como defensores da ética em suas equipes.

Mito 3: Treinamento e divulgação sobre a conduta ética da empresa cria uma boa cultura de governança.

Realidade: A maioria das empresas não consegue estabelecer uma cultura de ética nas organizações.

Fato: Quase 90% das empresas medem o sucesso da conduta ética dos colaboradores através dos treinamentos. Porém, isso não comprova se os colaboradores estão agindo no dia-a-dia conforme a conduta ética.

O que fazer: Medir o sucesso da conduta ética por meio de mudanças comportamentais. Os treinamentos sobre a conduta ética devem ser personalizados para cada nível/área organizacional, aplicando cenários reais ao dia-a-dia do colaborador.

Mito 4: Conformidade com órgãos reguladores garante uma boa governança

Realidade: As empresas não podem achar que estar em compliance ou em conformidade com os órgãos reguladores é garantia que existe uma boa governança.

Fato: Muitas fraudes são cometidas por colaboradores de empresas que cumprem todos os regulamentos necessários.

O que fazer: Não espere que as leis e regulamentações se tornem mais rigorosas para que sua organização tenha uma melhor governança corporativa. Esteja sempre em conformidade com as melhores práticas e padrões, dessa forma sua organização estará à frente das mudanças.

Mito 5: Comitê de Auditoria é o meio mais importante para fortalecer a governança corporativa

Realidade: O Comitê de Auditoria normalmente assume a culpa pelas falhas de governança apesar de o board não definir o escopo do Comitê de Auditoria e apoiar com os processos corretos.

Fato: As responsabilidades dos comitês de auditoria são raramente definidas e normalmente o comitê se torna o responsável pela gestão dos riscos para o board. Isso impede a fiscalização sobre a governança e aumenta o risco de fraude.

O que fazer: Formalizar a responsabilidade do Comitê de Auditoria, os papéis dos membros, o calendário e resultados das reuniões, tornando os mesmos públicos para a confiança do mercado.

Mito 6: Um forte sistema de Gestão de Fraude é a forma mais importante de registro de má conduta

Realidade: Criação de controles e sistemas de detecção de fraudes, embora importantes, não são suficientes para reduzir a má conduta. Para construir um sistema eficaz de governança, as empresas devem criar uma cultura de ‘speaking-up’ em que os empregados denunciam as más condutas sem medo de retaliação.

Fato: De acordo com o relatório de 2010 da ACFE (Association of Certified Fraud Examiners), as denúncias realizadas pelos funcionários foram fundamentais para o esclarecimento de 47% dos casos de fraudes, que é mais do que todas as outras ferramentas de gestão de fraudes (16% auditoria interna; 4% análise de documentos; 1,5% controles de TI).

O que fazer: fortalecer o compromisso de integridade, demonstração de justiça organizacional e aumentar a cultura de utilizar o canal de denúncia.

fonte: GRC news - Governança, Riscos e Compliance

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

10 segredos para resolver problemas em TI



Por Computerworld/EUA
Publicada em 07 de outubro de 2010 às 09h00

As atitudes dos profissionais são tão importantes quanto os conhecimentos técnicos na hora de resolver indisponibilidades e problemas.
 
Não importa quão profundo sejam os conhecimentos técnicos de uma equipe de TI. Sem metodologia adequada, a solução de problemas torna-se um processo muito mais complicado.
 
O CIO da Escola de Medicina da Harvard e de um dos maiores grupos de assistência médica dos EUA, John Halamka, baseou-se em sua experiência para elaborar uma lista com os 10 principais segredos para resolver os problemas com rapidez e experiência.

Veja a matéria na integra com a lista dos segredos aqui no site da IDGNow