Antes preocupação restrita à área de informática das empresas, a segurança digital ultrapassou os limites técnicos. Hoje, tornou-se uma inquietação de outros setores das corporações e um problema de governança e estratégia empresariais, apontou o 3º Fórum Internacional de TI Banrisul, que começou ontem e termina hoje no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.
A tendência revela que a ineficácia ou inexistência de medidas de segurança levaram inúmeras empresas a enfrentar problemas de espionagem, captação ilícita de clientes, concorrência desleal e fraude.
Não só a informação das empresas tem de ser protegida, mas também as informações dos cidadãos. Se o cidadão está sendo lesado, isso exige uma solução global – disse Fernando Nery, sócio-fundador e diretor estatutário da Módulo Security Solutions SA.
Patricia Peck, advogada especialista em direito digital, afirmou que há não mais de seis anos as empresas começaram a dar real atenção a medidas de segurança de TI. Avaliou, porém, que para que as empresas possam ter respaldo jurídico quando forem lesadas, devem oferecer as condições básicas e estruturais para a segurança de informação.
– Às vezes, as pessoas mudam de empresa e pensam estar sendo espertas levando informações para outro emprego. Não se dão conta de que estão cometendo um crime, uma fraude – acrescentou.
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